sexta-feira, 5 de agosto de 2016

A CANOA

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro

Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora

Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
- Companheiro, você entende de leis?

— Não! - respondeu o barqueiro

E o advogado compadecido:
— É uma pena, você perdeu metade da vida

A professora muito social, entra na conversa:
— Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?

Também não, respondeu o barqueiro

— Que pena! - Condói-se a mestra
— Você perdeu metade de sua vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco

O barqueiro preocupado, pergunta:
— Vocês sabem nadar?

— Não! Responderam eles rapidamente

— Então é uma pena - Conclui o barqueiro
— Vocês perderam toda a vida

Não há saber maior ou saber menor
Há saberes diferentes
Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato
Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar
Ninguém sabe de tudo
Todos os dias temos algo novo pra aprender

Partidos definem alianças para corrida eleitoral em Pinhais



Termina nesta sexta-feira (5) o prazo para que os partidos políticos façam convenções partidárias para definir coligações e candidatos que vão concorrer às eleições municipais de outubro. A convenção é o momento que os partidos oficializam as escolhas de candidatos a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
Desde quarta-feira (3) está assegurada aos partidos a prioridade postal para que as legendas possam enviar material de propaganda dos candidatos registrados na Justiça Eleitoral. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até o próximo dia 15, o envio de propagandas só pode ser feito entre os órgãos partidários. Somente a partir do dia 16 de agosto é que o material poderá ser voltado aos eleitores.




Luizão diz que Marli e Rosa Maria vão continuar seu trabalho

Durante a convenção, o prefeito Luizão destacou os avanços que a cidade vem apresentando nos últimos anos e falou da importância do trabalho da vice-prefeita Marli Paulino. “A Marli, durante estes oito anos, sempre demonstrou ser uma vice atuante, que participa ativamente da administração, acompanhando as obras, propondo sugestões para os projetos, reivindicando melhorias para a população. Por isso tenho a certeza que ela está preparada para ser prefeita de Pinhais e continuar o trabalho que vem sendo feito”, destacou.

Já com relação à Rosa Maria, Luizão explicou que a indicação de seu nome se deve a capacidade administrativa que a professora demonstrou nos últimos anos. “Desde quando a Rosa era diretora do maior colégio de Pinhais, sabia que ela tinha capacidade de administrar e a Rosa Maria participou da administração desde o início. Foi competente secretária de educação e de administração. Também tem se destacado como vereadora ajudando nos importantes projetos da prefeitura.”, completou.




PROS-PRB-PMB




PTC-DEM-PRTB



PR-PSC



PPS



PT-PCdoB-PSL




PV



PSB-PP


Marli Paulino é candidata à prefeita de Pinhais com apoio de Luizão
Coligação terá a professora Rosa Maria(PROS) como candidata à vice-prefeita e contará com o apoio de 17 partidos.


DO OUTRO LADO


Passarinho e Márcia Ferreira se uniram para disputar a Prefeitura contra Marli Paulino







A coligação tem o PSDB-PMDB - PTN, PRB, PSD, PHS, PPL e PSDB alem do PSD




           Na Bronca





O vereador Demétrio fez um relato sobre as conversas e reuniões que vinha mantendo desde 2015 com um grupo de dirigentes partidários em que eram tratadas as estratégias que poderiam ser tomadas para a disputa majoritária e proporcionais nas eleições deste ano.

Demétrio relatou de forma aberta às estratégias que vinham sendo costuradas, porém nada do que foi acordado com o grupo oposicionista foi cumprido.Segundo o vereador, nesse meio tempo, com o consenso do grupo foi realizada uma pesquisa para medir a febre dos nomes que pretendiam disputar as eleições na majoritária e que, o nome que se sobressaísse entre os demais seria o indicado como cabeça de chapa para disputar a sucessão de Luizão.Márcia e Leonildo, Demétrio falou que o resultado da pesquisa apontou seu nome como o mais cogitado junto à opinião pública, mas infelizmente aquilo que havia sido combinado não foi respeitado tanto por Márcia Ferreira quanto por Leonildo Gordo.


De palavra

Demétrio disse que é homem de palavra e que não sairia candidato a vereador, pois já havia prometido isso em pronunciamento na Câmara Municipal .


Existe ainda o PTB que tem ate o fim da tarde para oficializar a candidatura Stevani





E assim se define o quadro para as eleições em Pinhais


CHAPAS


Marli Paulino e Rosa Maria : PDT/ PROS/ PMN/ PV/ PcdoB/ PSL/ PT/ PSB/ PP/ PTC/ DEM/ PRTB/ PMB /PRP/ PR/ PSC/ PPS


Passarinho e Marcia: PSDC/PMDB/PSDB/PRB/PHS/PSD/PPL







terça-feira, 19 de julho de 2016

Eleições 2016

Uma parceria de olho no Palácio Iguaçu 



É assim que muitos estão vendo esta dobradinha entre o prefeito Luizão e o Senador Requião, duas grandes lideranças do estado, Luizão conquistou quase 63 mil votos, o equivalente a 94% dos votos válidos da cidade de Pinhais.
E como presidente da Associação dos Municípios da região metropolitana de Curitiba (ASSOMEC), Luizão ganhou força em toda região metropolitana e tem hoje a melhor avaliação do país: 92,27% de aprovação, diz o instituto Paraná Pesquisas. Roberto Requião e Luizão começaram a caminhada declarando apoio a suas pré candidatas, em Araucária o apoio é para a ex deputada Rosane. Em Pinhais Luizão "bota fé" em Marli Paulino e Rosa Maria.

quarta-feira, 20 de abril de 2016


Quem não se comunica, se trumbica: você sabe se expressar bem?

Vivemos em plena era da informação. O que não significa que nos comunicamos mais nem melhor. "Se partirmos da etimologia da palavra, comunicar seria tornar comum, compartilhar. E isso é algo que nem sempre alcançamos nos nossos relacionamentos", diz João José Azevedo Curvello, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e responsável pelo programa de mestrado em Comunicação da Universidade Católica de Brasília. 
Para o especialista, embora a tecnologia tenha permitido reduzir distâncias físicas e afetivas, ela também trouxe novos obstáculos à comunicação. "Em alguns casos, a tecnologia e o excesso de informações contribuem para um maior isolamento", diz Curvello, que passa a descrever o "absenteísmo presente", fenômeno em que pessoas, embora fisicamente presentes, ficam absortas seus telefones ou tablets e parecem mentalmente desconectadas umas das outras e do ambiente.
A boa comunicação pressupõe um cenário absolutamente inverso e tem como objetivo primordial conectar os indivíduos, permitir o entendimento e o aprendizado mútuos. "A mensagem precisa chegar ao outro e ser compreendida. Ao interlocutor, não basta ouvir, ele tem que atribuir sentido ao que ouviu, para poder participar da conversa", explica Curvello.
 
Parece simples, mas não é. E um dos maiores desafios de quem deseja passar um recado, independentemente do conteúdo, é ser objetivo. "Nas culturas latinas, temos o hábito de primeiro argumentar para só depois dizer o que realmente importa. É exatamente o oposto do que observamos nas culturas anglo-saxônicas, por exemplo. Perdemos muito tempo nos preâmbulos e isso pode atrapalhar a comunicação, tornando a mensagem confusa", observa o especialista.
 
Porém, para dizer de forma clara e simples o que se deseja, sem enrolação, é preciso saber exatamente os resultados que se pretende alcançar com determinado diálogo, antes mesmo de iniciá-lo. 
 
Também é essencial perceber o outro, saber ver e ouvir. É isso o que permite organizar um discurso assertivo. "É preciso considerar quem está do outro lado e estabelecer uma ponte de contato com ele", diz Reinaldo Polito, professor de Competência Verbo-Gestual no curso de pós-graduação da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Polito explica que é comum pessoas com pouco conhecimento causarem uma impressão melhor do que outras que possuem muita informação, mas não sabem como expressá-la. "O fundamental é conseguir chegar no nível de entendimento do outro", afirma.
 
Encontrar o equilíbrio entre o momento de falar e o de calar é, seguramente, um outro grande desafio . "Algumas pessoas são agressivas demais e cometem erros como o de interromper o interlocutor antes de deixá-lo concluir a sua linha de pensamento. Outros são muito passivos e não conseguem expor seus argumentos de forma incisiva", observa Eduardo Ferraz, consultor em Gestão de Pessoas. Marina Oliveira e Rita Trevisan uol 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

https://photos.google.com/search/_ta_Anima%C3%A7%C3%B5es/photo/AF1QipMBqn1nzcI-BVHlOTXGC6DDhK7uunU8naKyjlGX
http://www.pinhais.pr.gov.br/News7content11202.shtml
Como resultado de uma ação da Prefeitura de Pinhais, por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o município sai na frente e é o primeiro do Estado do Paraná a implantar um sistema próprio para licenciamento ambiental. Feito que além de colocar Pinhais na vanguarda, traz benefícios àqueles que necessitam da liberação, bem como para a cidade.
Todo processo teve início no ano de 2013, quando o Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEMA), por meio da resolução nº88/2013, estabeleceu os critérios para que os municípios passassem a oferecer licenciamento ambiental, para obras, atividades e empreendimentos de pequeno porte.
Esta resolução tornou-se realidade após reivindicação do prefeito Luizão Goulart, na época presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba – Assomec. “Lembro que em 2013, eu e alguns prefeitos da RMC procuramos o secretário Estadual de Meio Ambiente e expusemos nossas dificuldades em relação aos licenciamentos ambientais. Solicitamos a aprovação desta medida que oferece mais autonomia aos municípios”, relembra o prefeito de Pinhais.
O secretário de Meio Ambiente de Pinhais, Ambrósio Struginski, explica que cabia ao Instituto Ambiental do Paraná fornecer o sistema que permite licenciar, além da capacitação da equipe responsável por esta demanda. No que tangia ao município, foram atendidas as exigências com a criação da Secretaria de Meio Ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente, Fundo Municipal de Meio Ambiente, órgão ambiental capacitado, servidores aptos à execução do serviço, Plano Diretor aprovado, bem como o sistema informatizado. “Nós passamos por um processo de adequação de todas as exigências e estávamos aguardando a resposta por parte do IAP”, comenta o secretário.
Como solicitar o licenciamento
Com o intuito de acelerar o processo, a Prefeitura de Pinhais decidiu capacitar os servidores que a partir de agora trabalham com a iniciativa, além de adquirir o sistema, o qual está disponível no link. No Sistema de Licenciamento e Gestão Ambiental é possível ter acesso à solicitação da licença e esclarecer dúvidas, como para quais fins a Prefeitura pode conceder a liberação.
Segundo o prefeito Luizão a principal vantagem é a redução no tempo de espera. “É sabido que a concessão desta documentação é morosa, com isso o município, além de estar na vanguarda, passa a reduzir o tempo de resposta”, destaca.
O secretário de Meio Ambiente acrescenta que as taxas do licenciamento passam a ficar no município, o que resulta em mais recursos. “Os valores arrecadados vão para o Fundo Municipal de Meio Ambiente e serão utilizados em projetos na área ambiental no município”, esclarece Ambrósio.
Mais serviços
Além dos pedidos para licenciamento ambiental, o cidadão pode acessar o SISLAM para solicitar outros serviços relacionados à Secretaria de Meio Ambiente. Estão disponíveis informações sobre coleta de lixo, proteção ambiental, limpeza, espaço para denúncias, entre outras opções.
Serviço
Mais informações pelo telefone 3912-5237 ou e-mail: meioambiente@pinhais.pr.gov.br
http://www.pinhais.pr.gov.br/News7content11203.shtml

O homem sem sorte

Boa leitura!
**********
Era uma vez um homem que se achava tão sem sorte, mas tão sem sorte, que ele vivia
reclamando com Deus. “Ô, Todo Poderoso, onipotente, onipresente, criador de todas as coisas, o senhor deu sorte para todo mundo na vida, todo mundo tem um carro legal, tem uma casa, tem uma namorada, eu não tenho nada, que injustiça foi essa que o senhor fez comigo, deu sorte para os outros e não deu para mim?”
E ele vivia reclamando a espera de resposta mas não vinha resposta nenhuma. Um dia, então, cansado de brigar com Deus ele extrapolou. Falou: “Deus, o senhor não vai me responder não, não é? Pois eu vou descobrir onde que o senhor mora. Eu vou atrás do senhor eu vou ter um tete a tete”. E ele pensou:”Aonde que Deus mora?
Ah, já sei. Deus deve morar é lá no fim do mundo. Mas espera aí. Como é que eu faço para chegar no fim do mundo? É muito fácil. O fim do mundo deve ser o local onde terminam todas as estradas e todos os caminhos do mundo. Então, se um dia eu insistir e seguir uma estrada até no final, e lá for o final de outras estradas, lá é o fim do mundo. Lá eu vou encontrar com Deus, o Criador, e vou saber com ele qual o motivo da minha falta de sorte.
Então, pela primeira vez na vida, aquele homem sem sorte resolveu arriscar. Ele colocou o “pezinho” para fora da casa dele, olhou o tempo, não ia chover, não ia fazer o sol quente, era um tempo ideal para começar a caminhar e, quando ele começou, ele não parou mais. Porque, segundo o pigmeu, gente, que me contou essa história, aquele homem sem sorte caminhou, caminhou, caminhou, caminhou um dia, caminhou uma semana, caminhou um ano, um ano e um dia. No final de um ano e um dia, quando ele estava caminhando, ele pisou numa coisa macia e escutou. “Ai”. E quando ele olhou para o chão ele viu um lobo, pelo menos, aquilo que parecia um lobo. Olha, gente, era um lobo tão magro, mas tão magro que só tinha pele e osso. E o lobo, muito fraquinho, falou assim: “Moço, moço, será que você não poderia me ajudar”. “Não posso não, seu lobo.
Eu sou muito azarado. Tudo que eu faço dá errado na vida. Eu sou tão azarado que eu estou indo procurar Deus, o criador, lá no fim do mundo para saber com ele qual o motivo da minha falta de sorte”. Quando o rapaz contou aquela história, o lobo falou assim: “Espera aí. O senhor diz que vai encontrar com Deus, o Criador?
Ah, moço, então, faz um favor para mim. Deixa eu contar o meu problema. É que, de uma hora para outra, eu caí aqui no chão prostrado, numa fraqueza tão grande, que eu não consigo mais me levantar. Tudo que eu faço para me levantar dá errado e eu caio novamente. Já que vai encontrar com Deus, pergunta para ele qual o motivo da minha fraqueza. O senhor pergunta?” O rapaz falou assim: “Tudo bem, seu lobo. Eu posso até perguntar. Só que quando eu encontrar com Deus, eu acho que eu vou ter tanta sorte na vida, mais tanta sorte, que eu acho que eu não vou voltar por esse caminho não. Eu vou voltar pelo caminho onde as pessoas sortudas, bem aventuradas, abonadas, das pessoas felizes. Mas se eu passar por esse caminho, eu dou a resposta para o senhor. Tchau e boa sorte. ”
E ele deu tchau para aquele lobo e novamente se pôs a caminhar. E ele, então, caminhou, caminhou, caminhou um dia, caminhou uma semana, caminhou um mês, caminhou um ano, um ano e um dia. No final de um ano e um dia, quando ele estava caminhando, ele tropeçou de árvore e ia xingar um palavrão, mas, quando observou, a raiz estava dando uma árvore que estava perdendo todas as folhas e a árvore falou assim: “Moço, moço, será que você não poderia me ajudar?” “Não posso não, dona árvore. Eu sou muito azarado, tudo que eu faço dá errado na vida. Olha, eu sou tão azarado que eu estou indo procurar Deus, o Criador, lá no fim do mundo, para saber com ele qual o motivo da minha falta de sorte”. Quando o rapaz contou aquela história, a árvore falou assim: “Espera aí. O senhor disse que vai encontrar com Deus, o Criador? Ah, moço, então, faz
um favor para mim. Deixa eu contar qual o meu problema.
É que, de uma hora para outra, eu comecei a sentir um calor aqui no meio das minhas raízes e este calor está subindo pelo meu tronco afora e está me fazendo perder todas as folhas. Já que o senhor vai encontrar com Deus, pergunta para ele qual o motivo do calor que eu estou sentindo aqui, que está me matando aos poucos. O senhor pergunta?” Falou: “Tudo bem, dona árvore. Eu posso até perguntar. Só que quando eu encontrar com Deus, eu acho que eu vou ter tanta sorte na vida mas tanta sorte, que eu acho que eu não vou voltar por esse caminho não. Eu vou voltar pelo caminho
das pessoas sortudas, bem aventuradas, abonadas, das pessoas felizes. Mas, se eu passar por esse caminho, eu dou a resposta para a senhora. Tchau e boa sorte”. E ele deu tchau para aquela árvore e novamente se pôs a caminhar.
Ele, então, caminhou, caminhou, caminhou um dia, caminhou uma semana, caminhou um mês, caminhou um ano, um ano e um dia. No final de um ano e um dia, quando ele estava caminhando, ele passou por um jardim gramado, florido, viu aquela profusão de flores, uma quantidade de flores e viu também, gente, uma casinha branquinha pequenininha. Sabe aqueles quadros pequenininhos que você vê numa casinha, um chalezinho, ele viu aquela casa. Ao se aproximar daquela casa, ele viu uma moça, uma jovem varrendo o quintal. Quando ele olhou para aquela moça, ele parou meio congelado. Olha, ele nunca tinha visto uma moça tão bonita como aquela. E a moça quando percebeu o rapaz, parou assim meio sem graça, porque ela nunca tinha visto um rapaz tão simpático como aquele. E ela, então, por educação convidou o rapaz para entrar na sua casa.
O rapaz foi entrando e ela rapidamente fez um suco para ele. Ele foi tomando o suco e pensando: “Hum, mas que suco gostoso. De que será feito? Eu vou tomar coragem e perguntar para essa moça”. Quando o rapaz ia abrir a boca para perguntar de que era feito o suco, a moça, gente, que estava de costas, começou a responder antes dele perguntar. “O suco é feito desse jeito, desse jeito, desse jeito”. Ele falou: “Gente, mas que moça mais interessante. Ela responde antes da gente perguntar. Significa que é uma pessoa muito atenta e atenciosa.
Olha, podia bem namorar com ela mas… “Ah, moça, eu sinto muito porque eu estou com um pouco depressa, é que eu sou muito azarado, sabe? Eu estou indo procurar Deus, o Criador (… )” E contou aquela mesma história de todo dia. Quando ele terminou, a moça falou assim: “Espera aí, o senhor disse que vai encontrar com Deus, o Criador? Ah, moço, então, faz um favor para mim. Deixa eu contar qual é o meu problema.
É que eu moro aqui nessa casinha e, como o senhor pode ver, é uma casinha simples, pequenininha, mas, de vez em quando, vai me dando um vazio no peito, uma tristeza tão grande, uma vontade de chorar e aí eu fico aqui dentro lavando, passando, cozinhando e chorando sozinha, dentro de casa. Já que vai encontrar com Deus, pergunta, por favor, qual o motivo do vazio que eu sinto no peito, que me faz chorar. O senhor pergunta?”
Ele falou: “Tudo bem, moça. Eu posso até perguntar. Só que quando eu encontrar com Deus, eu acho que eu vou ter tanta sorte na vida, mas tanta sorte que eu acho que eu não vou voltar por esse caminho não. Eu vou voltar pelo caminho das pessoas…
Mas se eu passar por esse caminho, é claro que eu te dou a resposta. E ele deu tchau para aquela moça e novamente se pôs a caminhar, gente.
Ele, então, é claro, caminhou, caminhou, caminhou, caminhou um dia, caminhou uma semana, caminhou um mês, caminhou um ano, um ano e um dia, até que ele chegou, gente, no local onde terminavam todas as estradas e todos os caminhos do mundo.
E, segundo a história que eu estou contando, o local onde terminou todas as estradas e todos os caminhos é o fim do mundo; o lugar onde, segundo o pigmeu, morava Deus, o Criador. O rapaz foi chegando ao fim do mundo, querendo se ajoelhar para fazer uma prece, quando ouviu aquela voz. “O que queres meu filho”.
Opa, me chamou de meu filho, só pode ser meu pai, não é? Eu vou logo pedir para não perder tempo porque Deus deve ser muito ocupado, não é?”
Ele falou: “Ô, Todo Poderoso, desculpe incomodar o senhor, mas o senhor, quando me fez, esqueceu da minha sorte. O senhor deu sorte para todo mundo na vida, todo mundo tem uma casa legal, tem um carro, uma namorada, tem alguma coisa, eu não tenho nada, que injustiça foi essa que o senhor fez comigo? Deu sorte para os outros e não deu para mim?” Aí veio a resposta: “Você acha
mesmo, meu filho, que eu dou sorte para alguém? Lamente informar que eu não dou sorte para ninguém. O que eu dou são oportunidades e a pessoa transforma as oportunidades da vida dela em boa sorte ou má sorte.
Olha, volte pelo seu caminho e perceba quantas oportunidades você teve até hoje na sua vida e não aproveitou para transformá las em boa sorte ou má sorte”. Falou: “Ah, é. Se eu voltar eu vou encontrar uma oportunidade, uma boa sorte, má sorte. Gente, mais que bobagem. Eu perdi anos da minha vida vindo descobrir isso.
Eu estou voltando é agora. Tchau para o senhor e fique com Deus. Quer dizer, fique com o senhor mesmo, hein, tchau!” O rapaz já ia saindo do fim do mundo, quando Deus chamou: “Rapaz, rapaz, com tanta vontade, mas tão desatento ainda, hein? “Não está esquecendo de me perguntar mais nada não?” “Não, Todo Poderoso, não tenho. Ah, é mesmo, que bom que o senhor lembrou. Eu tenho três perguntas para fazer o senhor, mas é coisa sem importância. É sobre um lobo, uma árvore e uma moça”. O rapaz, então, perguntou. Deus respondeu e ele se pôs no caminho de volta.
E ele estava agora com tanta pressa, gente, mas tanta pressa para encontrar com a sorte dele, que ele caminhou, caminhou, caminhou, caminhou um ano e um dia, caminhou um ano, um mês, uma semana, um dia.
No final daquele dia, à tardinha, ele passou correndo por um jardim gramado, florido, viu uma casinha pequenininha, branquinha e uma moça muito bonita, mas triste, chorando na janela, mas ele estava com tanta pressa, mas tanta pressa para encontrar com a sorte dele, que ele nem quis parar, só parou quando a moça chamou: “Moço, moço, está lembrado de mim?” “É a moça que me fez o suco. Oi, moça, tudo bem? Eu estou com um pouco depressa”. “Só um minutinho, o senhor encontrou com Deus, o Criador?” “Moça, eu encontrei.
Ele falou que minha sorte está no caminho. Eu estou voltando para encontrar com ela”. A moça falou: “Que bom. Moço, você lembrou de perguntar aquilo que eu pedi sobre o vazio que eu sinto no peito, a tristeza que me faz chorar?” “Ah, moça, eu perguntei. E Deus falou que o seu problema é solidão. A senhora fica aí chorando porque não tem ninguém para conversar, ninguém para namorar, ninguém para divertir, ninguém consegue ser feliz sozinho não. Deus deu uma dica para a senhora. Mandou a senhora ficar muito atenta porque segundo ele um dia vai passar um rapaz por aqui. A senhora, então, convida esse rapaz para entrar, quando o rapaz entrar, a senhora faz um suco para ele e ele vai tomar o suco e vai gostar. Antes dele abrir a boca para perguntar de que é feito o suco, a senhora explica para ele porque ele vai apaixonar pela senhora, vai pedir a senhora para namorar, o namoro vai dar em casamento e, segundo Deus vocês, vão ter dois filhos lindos ma
ravilhosos e saudáveis e que o seu lar vai ser o lar mais rico da face da terra”.
A moça: “Nossa, moço, mas que notícia mais agradável. Você não quer entrar e tomar um suco aqui, então, não? “Não posso não, moça, eu estou com pressa. Eu vou encontrar com a minha sorte. Não tenho tempo não. Imagine tomar um suco uma hora dessa, não é? Não tenho tempo não. Mas quando passar o tal rapaz que Deus falou, a senhora convida para entrar, hein? Tchau para a senhora e boa sorte, hein?” E ele deu tchau para aquela moça e novamente se pôs a caminhar.
E ele, então, caminhou, caminhou, caminhou, caminhou um ano e um dia, caminhou um ano, um mês, uma semana, um dia. No final daquele dia, à tardinha, ele tropeçou numa raiz de árvore e, quando olhou, a árvore estava perdendo a última folha. E a árvore falou assim: “Moço, que bom que o senhor voltou. O senhor encontrou com Deus, o Criador?” “Ah, dona árvore, encontrei. Ele falou que a minha sorte está no caminho. Eu estou voltando para encontrar com ela”. A árvore falou: “Que bom. Moço, o senhor lembrou de perguntar sobre aquilo que eu pedi, sobre o calor que eu sinto aqui nas minhas raízes, que está subindo pelo meu tronco e que está me matando aos poucos?” Ah, dona árvore. Eu perguntei. O seu problema é de fácil solução.
Segundo Deus o seu problema é o seguinte: Quando a senhora era uma árvore pequenininha, desse tamanhozinho, veio um homem e enterrou uma caixa de ouro, diamante, de jóias, pedras preciosas, no meio das suas raízes, é, e agora a senhora está crescendo e a caixa de ouro está sufocando as suas raízes. Para a senhora ficar boa, é só desenterrar a caixa de ouro, que a senhora fica frondosa e verdinha que nem antes”. A árvore falou: “Gente, então, tem uma caixa com tesouros que está me sufocando? Ah, mas que bobagem… Ô, moço, vem cá, faz um favor para mim, desenterra essa caixa com tesouro, olha, pode até ficar com o tesouro para o senhor porque eu sou uma árvore, árvore não precisa de tesouros”. O rapaz, falou: “Não tenho tempo não, dona árvore. Eu vou encontrar com a minha sorte. Agora, quer que eu desenterre o ouro? Ah, pelo amor de Deus! Não, tenho coisas para fazer. Quando passar alguém, mande desenterrar porque eu estou com muita pressa, não é? Tchau
para a senhora e boa sorte”. E ele deu tchau para aquela árvore e novamente se pôs a caminhar.
Ele, então, caminhou, caminhou, caminhou, caminhou um ano e um dia, caminhou um ano, um mês, uma semana, um dia. No final daquele dia, à tardinha, ele pisou numa coisa macia e escutou. “Ai”. E, quando olhou para o chão, ele viu o lobo. Pelo menos aquilo que sobrava do lobo, não é gente? Olha, o lobo já estava tão magro, gente, mas tão magro que nem osso tinha mais. Era um tapete de pele estendido no chão, aquele olho branco soltando do globo ocular, os dentes caindo da boca. Mesmo assim, num esforço sobre-humano, ou “sobrelobal”, ou “sobrecanino”, sei lá qual esforço que o lobo faz, o lobo conseguiu levantar a cabeça e falar assim: “Moço, ô moço, o senhor encontrou com Deus, o Criador?” “Ah, seu lobo, encontrei. E ele falou que a minha sorte está no caminho. Eu estou voltando para encontrar com ela”.
O lobo falou: “Que bom. Moço, o senhor lembrou de perguntar aquilo que eu pedi sobre a minha fraqueza? Por que é que eu não consigo mais me levantar?” Ele falou: “Ah, seu lobo, perguntei. E, de todas as perguntas que eu fiz para Deus, a do senhor é a mais chata de responder, mas eu vou falar com o senhor. Deus falou que o senhor está fraco desse jeito é de fome”. “É? Fome?!” “Tem muito tempo que o senhor não come nada. E a única forma do senhor sobreviver é o senhor comer alguma coisa ou alguém que passar por aqui. Mas, sinceramente, fraco do jeito que o senhor está o senhor não vai conseguir caçar nada. A não ser que a caça venha aqui e entre na sua boca. Mas, pelo
visto o senhor vai é morrer”. O lobo falou: “Deus falou que se eu não comer nada e nem ninguém eu vou morrer?” “É isso mesmo.
Se o lobo não comer nada e nem ninguém, ele vai morrer. Palavras do Senhor. O lobo,
então, desolado, gente, olhou para um lado, olhou para o outro, olhou para o rapaz. “Falou, moço, já que eu vou morrer mesmo e o senhor é a última pessoa que eu vejo em vida, o senhor não poderia, então, me dar um abraço de despedida?” O rapaz: “Não tenho tempo não, seu lobo. Eu vou encontrar com a minha sorte.
A minha sorte, ela é muito mais importante”. Só que o lobo insistiu: “Espera aí, moço, não vai embora. O que custa, um abraço só?” O rapaz: “Não, não tenho tempo”. Mas o lobo foi perseverante. Gente, o lobo insistiu tanto que convenceu o rapaz. O rapaz: “Ih, mas que lobo chato, eu vou dar um abraço nesse lobo e depois vou encontrar com a minha sorte”. O rapaz se virou, abriu os braços e foi caminhando em direção ao lobo. E a medida que ele se aproximava, gente, o lobo ainda olhava para ele e falava assim: “Mais perto, moço”.
Um pouquinho mais perto”. Coitadinho. Olha a cara de alegria do lobo, gente! Quando o rapaz estava ajoelhado, com os braços abertos, de frente para o lobo, ele percebeu uma coisa, aliás, a única coisa que ele percebeu durante toda a vida dele, ele percebeu, gente, que, à medida em que ele se aproximava do lobo, os olhos do lobo iam sendo tomados de um brilho estranho, intenso, como se aquela fosse uma oportunidade.
E quando… o lobo usou a ultima força que tinha e devorou aquele homem, que dizia não ter sorte. Cuidado para não perder as oportunidades em sua vida. 
***********

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Caridade

Nos dias atuais existem muitos que pensam e poucos que falam o que pensam. Eu falo demais, falo o que penso e ainda mando o recado pelo famoso leva e traz. Quem se ofender com as minhas criticas, que se arme de argumentos para me convencer que estou errado, pois me baseio em fatos e sendo assim, esse é quem tem que provar.

Acho totalmente errado que para fazer o bem, a pessoa tem que aparecer realmente não vejo a necessidade de aparecer nomes e imagens de pessoas ligadas a política em operações ou doações realizadas principalmente em situações de desgraças. As redes sociais hoje em dia viraram uma vitrine de oportunistas que se fazem de anjos para tentar ganhar alguns eleitores, pois a real finalidade de aparecer realizando algumas atividades simbólicas. Nunca se vê estas pessoas com as mãos na lama, longe do barro e da fome e do frio. Alguns ainda se colocam em frente de um computador e resolvem usar das redes para denegrir aqueles que realmente fazem acontecer, sem ouvir nem pesquisar saem vomitando mentiras. Espero que estes tipos de pessoas percam esta mania de fazer media em prol de populismo.